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Bem, vamos começar! Eu sou Clara eu nasci em 3 March 1990. A respeito meus hobies, eu gosto de Lap Steel Guitar. Ah, bem como sou fă de RC cars.

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Em uma data em que a igualdade entre gêneros pela nação é o centro de discussões, é natural que museus e galerias também se debrucem a respeito do assunto. O debate ganha ainda mais potência nesta ocasião, com a grande apresentação coletiva “Mulheres Radicais: Arte Latino-Americana, 1960-1985”, pela Pinacoteca, a partir deste sábado (18), com quase 300 obras de 120 artistas mulheres. No CCSP, a mostra “Arte Tem Gênero? ” propõe um recorte pela Coleção de Arte da Cidade, mostrando artistas brasileiras como Carmela Gross, Jac Leirner e Célia Euvaldo. Em 2019, o eixo curatorial do Masp mantém o questão nelas e traz apenas individuais de mulheres pela programação do ano.


Onde estão as mulheres? Em setembro de 2017, o Masp recebeu uma retrospectiva das Guerrilla Girls —coletivo americano de artistas militantes feministas. Nela, um grande cartaz amarelo questionava se as mulheres necessitam estar nuas pra aparecer no museu, acompanhado pelo seguinte dado: somente 6% dos artistas do acervo em exposição são mulheres, mas 60% dos nus são femininos. O Guia tentou fazer levantamento semelhante com outros dois grandes museus de São Paulo, o MAC-USP e a Pinacoteca, desconsiderando os nus. Entre as por volta de 700 obras do acervo em apresentação, somente 153 são assinadas por mulheres. Isso representa 21,8% do total. Não foi possível levantar a tempo quantas obras de artistas mulheres estão expostas no museu nos dias de hoje.


Contudo, de um total de 1.732 artistas com obras no acervo, 405 são mulheres; 23,4% do total. Com a abertura, por esse sábado (18), da exposição “Mulheres Radicais: Arte Latino-Americana, 1960-1985”, os espaços do primeiro caminhar da Pinacoteca serão tomadas por mulheres. A representação do corpo humano feminino não é exatamente uma novidade em museus —a diferença sem demora é que ali não é o ponto de vista masculino. Exibida na primeira vez pelo museu Hammer, de Los Angeles, em 2017, e, logo após, pelo museu Brooklyn, em Nova York, “Mulheres Radicais” encerra seu passo no museu paulistano. O Brasil será, aliás, o único nação latino-americano a recebê-la.


Com curadoria da historiadora de arte anglo-venezuelana Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora ítalo-argentina Andrea Giunta, a seleção traz números superlativos: são mais de 280 trabalhos em inmensuráveis formatos de 120 artistas de 15 países. Isto se reflete, assim como, em sua credibilidade. É a primeira mostra pela história a transportar um extenso mapeamento do serviço de artistas latinas.


O recorte cronológico não é destacado no título da exibição à toa. É uma etapa de turbulência política, social e cultural na região, que se reflete na criação artística. As obras abarcam fotografia, vídeo, pintura e outros suportes. A seleção traz novas das artistas mais influentes do último século, como as brasileiras Lygia Pape e Lygia Clark; a chilena Cecilia Vicuña e a cubana Ana Mendieta. Em sua companhia, estão trabalhos de nomes cuja importancia ainda não havia ganhado o devido reconhecimento.



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Maria Evelia Marmolejo, Nelbia Romero, Olga Blinder e Ana Victoria Jimenez são algumas das destacadas pelas curadoras, que declaram que “mais de 60% da exposição é composta por artistas esquecidas”. Devido ao feitio itinerante de “Mulheres Radicais”, alguns dos trabalhos expostos nos EUA não estarão no Brasil. Previna Problemas Femininos Com A Dieta! lacuna será completada com obras de Wilma Martins, Yolanda Freyre, Maria do Carmo Secco e Nelly Gutmacher. A curadora-chefe da Pinacoteca, Valéria Piccoli, colaborou pela edição brasileira da exibição. Pça. da Iluminação, 2, ótimo Retiro, localidade central, tel. 3324-1000. Seg. e qua. a dom.: 10h às 17h30. Até 19/11. Livre.


Abertura 18/8. Estac. (de graça). Contemplada com o Prêmio Funarte Conexão Circulação Artes Visuais, a mineira (Elegante Horizonte, 1964) adquiriu esta mostra na faculdade que sintetiza sua elaboração nos últimos 10 anos. São telas, objetos e instalações que brincam com a percepção visual do espectador. Al. Nothmann, 1.058, Campos Elíseos, região central, tel.


3662-5177. Seg. a sex.: 10h às 18h. Sáb. 10h às 21h. Até 24/9. Livre. Pela mostra “Horizonte”, a carioca (1985) mostra uma releitura do neoconcretismo, movimento artístico brasileiro do conclusão dos anos 1960, que tem como expoentes nomes como Lygia Clark e Hélio Oiticica. Nas cinquenta obras expostas, ela testa os limites permitidos na fotografia ao montar intervenções com tinta, lápis, fitas adesivas e outros materiais. Pça. da Sé, 111, Sé, localidade central, tel.


3321-4400. Ter. a dom.: 9h às 19h. Até 30/9. Livre. “Miragem”, primeira exposição da paulistana (1980) como representada na galeria, propõe uma reflexão acerca da paisagem do planeta e os elementos que a constituem. A maior parte das obras que compõe a mostra tem como elemento central a rocha, representada em esculturas, materiais e pinturas. Arquivos Transtorno Mentais . da Consolação, 3.417, Cerqueira César, região oeste, tel. 3666-6489. Seg.: 14h às 19h. Ter. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 11h às 19h. Até Artrite E A Angústia Nas Articulações /8. Livre. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, região central, tel.


3138-1520. Ter. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 11h às 17h. Até 18/8. Livre. R. Vergueiro, 1.000, Independência, região central, s/ tel. Ter. a sex.: 10h às 20h. Sáb. 10h às 18h. Até Sete Remédios Naturais Que Controlam A Angústia Nervosa /10. Livre. Conhecida pelas esculturas feitas com arame, aço, pedras e até água, criadas a partir da década de 1980, a mineira de Perfeito Horizonte (1945) usava um suporte contrário no começo da carreira: o organismo. Esta mostra exibe sequências fotográficas e filmes experimentais produzidos nos anos 1970, tempo em que morou na Itália, que sobressaem a interação física da artista com espelhos, vidros e outros materiais.


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